Pedal VR x Estação Ecológica de Bananal- SP (Cachoeira 7 Quedas) 125 kms

Não existe nada melhor do que passar um dia de calor escaldante numa bela cachoeira. E foi por esse motivo que mais uma vez nos propomos a encarar a subida da Serra de Bananal, dessa vez acompanhados de 2 novos amigos moradores locais, o Marcelinho e o Willian. Na altura do km 15 deixamos o asfalto e entramos numa pedregosa e íngrime estradinha de terra de cerca de 8 kms, mas todo sacrifício é recompensado quando finalmente chegamos na bela cachoeira! Sem pressa para voltar, curtimos a linda cachoeira por algumas horas. Depois a descida de volta foi só curtição!

Pedal VR x Serra da Bocaina de Bananal- SP (Bocaina Parque Hotel) 130 kms

Mais uma vez decidimos encarar a Serra da Bocaina de Bananal num domingão de Sol. Nesse pedal o cronograma já está definido: parada para lanche em Bananal e depois mais uma parada no Bar da Bica no km 12 para dar uma última respirada antes de pegar a forte subida.

A Carona

Dudú estava muito tempo sem pedalar e estava até querendo desistir de subir a serra para não nos atrapalhar. Foi quando teve a idéia de desenrolar uma corona com um morador local que estacionou sua Toyota Bandeirante no Bar da Bica. Pronto, já tinha sua carona! Pedro também quis embarcar nessa carona, mesmo com a zoação da turma (eu e João). Para nossa surpresa, o motorista arrancou com a Toyota e largou nossos amigos para trás! O que eu vi foram 2 ciclistas desesperados gritando o motorista! rsrsrs. Mas não teve jeito, ele foi embora mesmo! Aí a zoação foi geral e os 2 ciclistas teriam mesmo que ir pedalando! Mas não é que o motorista se lembrou da promessa da carona e voltou só para buscá-los? O Pedro só não embarcou porque o João estava com a máquina fotográfica pronta para registrá-lo. O Dudú foi amarradão :)


Subimos toda a serra e chegamos no Bocaina Parque Hotel, onde mais uma vez o proprietário Hélio nos recebeu muito bem.

O "Velho Doido", o Motel e o Radiador Furado

Estávamos na varanda conversando esperando o almoço e escutamos o som de uma pessoa engasgada dentro do restaurante. Eu tenho curso de primeiros socorros e fui tentar ajudar o coroa que tinha se engasgado com uma castanha, mas nem foi preciso. Depois desse ocorrido o velho puxou o maior papo com a gente e não acreditou que nós tínhamos vindo de Volta Redonda pedalando toda a serra. Foi quando ele disse que merecíamos um prêmio! Perguntou se todos eram maior de idade... O Pedro tem 17 anos, então o coroa disse que infelizmente não poderia dar o prêmio para ele senão poderia até ser preso... E nós ficamos na maior curiosidade pra saber do que o velho tava falando. Ele pegou um cartãozinho do bolso, assinou e me entregou: uma cortesia no Motel Blue Star suíte luxo! João e Dudú também ganharam. O coroa é dono de uma rede de motéis. rsrs
O velho estava com problemas no carro, que estava com o radiador furado. Foi quando eu dei uma solução simples: é só pegar clara de ovo e jogar dentro do radiador, quando esquentar o ovo "frita" e fecha o furo! rsrsrsrs. O velho já tava quase jogando o ovo dentro do radiador, mas ficou meio desacreditado quando eu falei onde vi essa técnica: no antigo seriado de TV MacGyver! rsrsrsrs. A gargalhada foi geral!

Saímos do restaurante recheado de "causos" e com a pança cheia. A chuva que tinha começado enquanto almoçávamos já tinha parado e poderíamos fazer a tão aguardada descida da serra.

Abaixo, um pequeno vídeo editado da descida da serra de aproximadamente 10 kms. Cada suor derramado na subida é recompensado nessa alucinante descida que tem como pano de fundo a bela Serra da Bocaina!

Pedal VR x Cachoeira do Robertão ( Amparo, Barra Mansa- RJ ) 60 kms

O pedal de hoje se iniciou as 7 da manhã saindo do Posto Voldac na agradável companhia do Sr. José Adal, com quem tive o prazer de conversar muito sobre as "coisas da vida". Logo, o dorminhoco João Henrique nos alcançou na estrada e somou assuntos ao nosso papo. Fizemos uma parada obrigatória na lanchonete em Amparo e logo seguimos nosso rumo, uma estradinha de terra que eu nem sabia existir e que levava, segundo o José Adal, a uma bela cachoeira. José Adal é velho conhecido de toda galera das bikes por ser um "desbravador", um bandeirante descobridor de novas rotas. Ele nunca se perde, diz apenas estar conhecendo novos caminhos... Eu, sinceramente, fiquei em dúvida ao chegar na suposta entrada da cachoeira simplesmente porque nosso guia dizia estar achando o caminho diferente desde a última vez que lá esteve. Ai ai... Na verdade, o "caminho" era uma trilha pouco visível coberta pela vegetação. Lá fomos nós, seguindo empurrando as bikes atravessando rios e abrindo caminho cortando mato com o peito. Eis que de repente, não é que o som de uma forte cachoeira podia ser percebido? Parabéns José Adal, você acertou! Curtimos a bela cachoeira e sua maravilhosa água gelada e refrescante. Saindo da cachoeira, olhamos para cima e vimos o caminho que nos aguardava! A subida do Robertão era cascuda mesmo, mas não tem jeito né? Na primeira bifurcação fiquei em dúvida e esperei o José Adal. Ele disse que era o caminho da esquerda, que por "coincidência" era o caminho reto. Eu, particularmete na minha humilde opinião, achei que deveria continuar subindo, mas... Seguimos, e o caminho foi fechando... A estrada aberta foi se tornando uma trilha... -José Adal, tem certeza que é por aqui mesmo? Recebi uma resposta animadora: -Em algum lugar nós vamos sair! Ai. - Lá na frente tem uma casinha, vamos pedir informações. Foi a primeira vez na minha vida que eu vi uma casa sem um caminho para chegar nela, juro. Resolvemos subir morro acima levando as bikes no ombro para tentar achar a estrada no alto dos morros. Deu certo. Chegamos na subida "original" do Robertão, mas nem tínhamos mais forças para continuar, resolvemos voltar logo para Amparo e almoçar.

José Adal, o senhor não é louco. Louco é quem te acompanha! rsrsrsrs Obrigado pela companhia e pelos deliciosos perrenges! Valeu João, mais um pedal pra história!

Pedal VR x Sertão do Hortelã (Guaraná Quente), saindo em Bananal- SP 103 kms

Eu e meu amigo Pedro saímos de Volta Redonda um pouco tarde para pedalar, por volta das 10 hs da manhã. Pegamos asfalto passando por Getulândia e alcançamos a entrada da estrada de terra para o Sertão do Hortelã que fica em Rio Claro. A subida é simplesmente interminável e com um grau de inclinação que é capaz de jogar um ciclista para trás virando cambalhotas. Para piorar o Sol ainda fazia a temperatura passar dos 40 graus. Só nos restou a apção do empurra-bike e arriscar algumas pedaladas até onde nosso limite permitia. Por sorte, a região possui muitas bicas de água potável, o que ajudava a atenuar o "perrengue".

Chegamos famintos para almoçar no Bar do Guaraná Quente por volta das 3 da tarde. Esse bar é ponto de encontro de todos os trilheiros da região e tem uma história curiosa para explicar seu nome: alguns anos atrás a energia elétrica não chegava nessa região e só restava ao dono do bar vender as bebidas quentes. O guaraná ficava exposto nas prateleiras e esquentando naquele Sol de rachar. Hoje felizmente a região já possui energia elétrica e é possível saborear um delicioso guaraná bem geladinho!

Depois do almoço, resolvemos pegar o caminho mais radical para descer a serra, o famoso Zigue- Zague. O nome já explica o caminho, que vai cruzando os vales com o belo visual cravado de morros e montanhas como pano de fundo. Esse lugar daria uma excelente prova de DownHill. Por falar em DownHill, eu e Pedro presenciamos uma cena muito inusitada: várias vacas e bois insanos descendo um morro em alta velocidade! Teve um boi que deu o maior pulo pra atravessar o rio! Eu nunca imaginei ver uma coisa dessas, os bichanos estavam radicais!

Quando finalmente chegamos em Bananal, começou a chover forte. A volta pra casa foi de noite e debaixo de muita água, que serviu para lavar a bike e a alma!

Passeio Ciclístico do Sesc em Quatis- RJ 92 kms

Hoje participamos da organização do passeio ciclístico da cidade de Quatis, com aproximadamente 15 kms de percurso percorrendo alguns bairros da cidade. Na volta, eu e a galera do "apoio" resolvemos parar na Cachoeira do Cici e tomar um banho para amenizar o calor de 44 graus que cismava em fundir nossos miolos. Foi um evento ótimo, organizado pela Ivete.